História

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O seu principal ex-libris é o rio Tejo, que ao longo dos séculos desempenhou um papel importante do ponto de vista económico, desde a navegabilidade para efeitos de circulação de mercadorias, a irrigação dos campos e a riqueza piscatória.

 

Até há cerca de meio século atrás, existiam em Valada fragatas que efetuavam o transporte de mercadorias para Lisboa, nomeadamente vinho e trigo. Ao longo da Idade Média, os campos de Valada estavam cobertos de vinha multipartilhada.

 

De realçar que vários reis doaram herdades do Reguengo de Valada a instituições religiosas. Os célebres Paços de Vallada são o testemunho da presença da Coroa nestas terras, designadamente nos reinados de D. Pedro I, D. Fernando e D. João I. Em Valada existiu também a Comenda de Santa Maria de Valada, instituída no século XVI e cujo primeiro comendador foi D. Diogo de Meneses.

 

A Ponte Rainha D. Amélia, construída em 1904 pelo rei D. Carlos, em Porto de Muge, tem sido ao longo dos tempos um importante ponto de comunicação ferroviária. Dois anos depois da inauguração desta estrutura, a estrada que liga Valada à Ponte do Reguengo recebia a primeira prova de velocidade em automóvel, denominada “Quilómetro Lançado de Vallada”, promovida pelo Real Automóvel Club, com o patrocínio e assistência da família Real.

 

É também nesta freguesia que podemos encontrar uma das últimas aldeias avieiras do país, a Palhota – aldeia típica de pescadores, construída com casas de madeira, tipo palafitas.

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